Para montar uma carteira de ativos, o melhor é não selecionarmos ativos que são fortemente correlacionados entre si. E também devemos fugir da correlação 0, já que o comportamento conjunto dos ativos não será previsível. O ideal é sempre buscar correlações entre 0 e 1 e -1 e 0, sendo que o grau de correlação selecionado irá variar conforme a estratégia definida pelo gestor.
Quando é criada uma carteira em que os ativos tenham correlação entre 0 e 1, o gestor reforça a direção, mas contém a intensidade. Isto é, quando um ativo se valoriza, o outro tende também a se valorizar, mas em uma intensidade menor. Porém, quando há perda, o ativo que segurou o ganho também tende a conter a perda.
Quando é criada uma carteira em que os ativos tenham correlação entre -1 e 0, o gestor trabalha melhor a questão da proteção da carteira, pois quando um ativo se desvaloriza, o outro tende a se valorizar. Porém, essa composição também segura a rentabilidade, pois na valorização de um ativo, o outro tende a se desvalorizar.
Abaixo temos a correlação entre diversos índices do mercado (base julho/2020):