É um modelo quantitativo para avaliarmos os riscos. Muitos gestores de fundos utilizam essa medida para saber até que ponto uma determinada carteira pode se desvalorizar diante de um cenário ruim. Isso acaba sendo bastante útil, pois ajuda o gestor a formar uma carteira com diferentes riscos e adequá-la para diferentes perfis de investidores.
Dessa maneira, os gestores de fundos, por exemplo, conseguem ter versões mais arrojadas ou mais conservadoras, utilizando como parâmetro o cálculo do VAR de forma que atraiam o interesse dos mais diferentes públicos aos seus produtos.
Um dos conceitos necessários para calcular o VAR é a distribuição Normal, que trata de uma distribuição dos resultados dos valores que uma variável assume. Ela é chamada de “normal” porque a maior parte dos valores observados está próxima da média dessa variável. Ela tem o seguinte aspecto:
Desvio Padrão que basicamente é como (e quanto) uma determinada variável desvia de sua média. É uma medida de dispersão, portanto.
Intervalo de confiança: É uma medida que nos apoia sobre a probabilidade uma informação aleatória da variável cair no intervalo próximo à média. Os intervalos de confiança geralmente são de 90%, 95% e 99%.
Para calcular o VAR, é necessária uma amostra e a distribuição dos retornos dos ativos da carteira em análise. Com o desvio padrão, o VaR pode ser calculado e se tem qual a probabilidade de perda máxima a ser obtida, investindo num determinado ativo com um intervalo de confiança. Se temos um VaR calculado de 5%, com um intervalo de confiança de 99%, isso nos diz que a perda máxima que um investimento poderia sofrer é de 5%, como ele é de 99%, isso quer dizer que em 100 casos, existe 1 chance de a perda ser maior do que a estimativa (5%).